segunda-feira, 30 de março de 2009

O SIGNIFICADO DA PALAVRA "BULLYING'"

O que é Bullying?
O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.
Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de BULLYING possíveis, o quadro, a seguir, relaciona algumas ações que podem estar presentes:
Colocar apelidosOfenderZoar Gozar Encarnar Sacanear Humilhar
Fazer sofrer DiscriminarExcluirIsolar Ignorar Intimidar Perseguir Assediar Aterrorizar Amedrontar Tiranizar Dominar
Agredir BaterChutarEmpurrarFerirRoubar Quebrar pertences
E onde o Bullying ocorre?
O BULLYING é um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana. Pode-se afirmar que as escolas que não admitem a ocorrência de BULLYING entre seus alunos, ou desconhecem o problema, ou se negam a enfrentá-lo.
De que maneira os alunos se envolvem com o Bullying?
Seja qual for a atuação de cada aluno, algumas características podem ser destacadas, como relacionadas aos papeis que venham a representar:
- alvos de Bullying - são os alunos que só sofrem BULLYING;- alvos/autores de Bullying - são os alunos que ora sofrem, ora praticam BULLYING;- autores de Bullying - são os alunos que só praticam BULLYING;- testemunhas de Bullying - são os alunos que não sofrem nem praticam Bullying, mas convivem em um ambiente onde isso ocorre.
§ Os autores são, comumente, indivíduos que têm pouca empatia. Freqüentemente, pertencem a famílias desestruturadas, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre seus membros. Seus pais exercem uma supervisão pobre sobre eles, toleram e oferecem como modelo para solucionar conflitos o comportamento agressivo ou explosivo. Admite-se que os que praticam o BULLYING têm grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais e/ou violentos, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delinqüentes ou criminosas.
§ Os alvos são pessoas ou grupos que são prejudicados ou que sofrem as conseqüências dos comportamentos de outros e que não dispõem de recursos, status ou habilidade para reagir ou fazer cessar os atos danosos contra si. São, geralmente, pouco sociáveis. Um forte sentimento de insegurança os impede de solicitar ajuda. São pessoas sem esperança quanto às possibilidades de se adequarem ao grupo. A baixa auto-estima é agravada por intervenções críticas ou pela indiferença dos adultos sobre seu sofrimento. Alguns crêem ser merecedores do que lhes é imposto. Têm poucos amigos, são passivos, quietos e não reagem efetivamente aos atos de agressividade sofridos. Muitos passam a ter baixo desempenho escolar, resistem ou recusam-se a ir para a escola, chegando a simular doenças. Trocam de colégio com freqüência, ou abandonam os estudos. Há jovens que estrema depressão acabam tentando ou cometendo o suicídio.
§ As testemunhas, representadas pela grande maioria dos alunos, convivem com a violência e se calam em razão do temor de se tornarem as "próximas vítimas". Apesar de não sofrerem as agressões diretamente, muitas delas podem se sentir incomodadas com o que vêem e inseguras sobre o que fazer. Algumas reagem negativamente diante da violação de seu direito a aprender em um ambiente seguro, solidário e sem temores. Tudo isso pode influenciar negativamente sobre sua capacidade de progredir acadêmica e socialmente.
E o Bullying envolve muita gente?
A pesquisa mais extensa sobre BULLYING, realizada na Grã Bretanha, registra que 37% dos alunos do primeiro grau e 10% do segundo grau admitem ter sofrido BULLYING, pelo menos, uma vez por semana.
O levantamento realizado pela ABRAPIA, em 2002, envolvendo 5875 estudantes de 5a a 8a séries, de onze escolas localizadas no município do Rio de Janeiro, revelou que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de Bullying, naquele ano, sendo 16,9% alvos, 10,9% alvos/autores e 12,7% autores de Bullying.Os meninos, com uma freqüência muito maior, estão mais envolvidos com o Bullying, tanto como autores quanto como alvos. Já entre as meninas, embora com menor freqüência, o BULLYING também ocorre e se caracteriza, principalmente, como prática de exclusão ou difamação.
Quais são as conseqüências do Bullying sobre o ambiente escolar?
Quando não há intervenções efetivas contra o BULLYING, o ambiente escolar torna-se totalmente contaminado. Todas as crianças, sem exceção, são afetadas negativamente, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. Alguns alunos, que testemunham as situações de BULLYING, quando percebem que o comportamento agressivo não trás nenhuma conseqüência a quem o pratica, poderão achar por bem adotá-lo.
Alguns dos casos citados na imprensa, como o ocorrido na cidade de Taiúva, interior de São Paulo, no início de 2003, nos quais um ou mais alunos entraram armados na escola, atirando contra quem estivesse a sua frente, retratavam reações de crianças vítimas de BULLYING. Merecem destaque algumas reflexões sobre isso:
- depois de muito sofrerem, esses alunos utilizaram a arma como instrumento de "superação” do poder que os subjugava.- seus alvos, em praticamente todos os casos, não eram os alunos que os agrediam ou intimidavam. Quando resolveram reagir, o fizeram contra todos da escola, pois todos teriam se omitido e ignorado seus sentimentos e sofrimento.
As medidas adotadas pela escola para o controle do BULLYING, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão positivamente para a formação de uma cultura de não violência na sociedade.

sábado, 21 de março de 2009

Violencia contra idosos

RIO - Um estudo do Instituto de Segurança Pública, divulgado nesta segunda-feira no telejornal "RJ TV", revela que, em cinco anos, o número de registros de casos de violência contra quem tem mais de 60 anos cresceu 40%. Essa é a primeira vez que o governo contabiliza os registros de violência contra idosos em todo o estado. Segundo o levantamento feito pelo Instituto de Segurança Pública, foram 29 mil ocorrências em 2002 e 41 mil em 2006.
- Observamos que pode estar havendo uma maior consciência dos idosos sobre seus direitos, o que tem provocado uma demanda maior. Isso é positivo - avalia a presidente do Instituto de Segurança Pública, Ana Paula Miranda.
A Zona Norte do Rio concentra mais da metade dos casos. Em seguida, vem a Zona Oeste. Depois, a Zona Sul. O menor número de ocorrências foi registrado no Centro da cidade.
Ameaça e estelionato são os crimes mais freqüentes. Roubos aparecem em terceiro lugar e, em quarto, lesão corporal.
- Para as fraudes, o golpe e o estelionato, o público idoso é o alvo preferencial, porque muitas vezes acreditam mais nos outros do que pessoas das demais faixas etárias - explica Ana Paula Miranda.
Mas a violência não vem só da rua. A pesquisa revela que mais da metade dos idosos que registraram queixa convivia com o agressor. Era um parente, um amigo ou o próprio companheiro. E nos casos de lesão corporal, a maioria acontecia dentro de casa.
- Dentro de casa, tem filho que bate na mãe, no pai, no avô, na avó. Na rua já vi garotos que agridem os idosos quando eles saem do banco - afirma o aposentado Danilo Augusto.
Segundo a presidente do Instituto de Segurança Pública, a pesquisa é fundamental para orientar novas políticas públicas de segurança e de apoio à população com mais de 60 anos, que cresce a cada dia.
Entre a estrutura existente para tentar diminuir o risco que os idosos correm se destacam o Ministério Público, que tem uma divisão especial para a terceira idade, o Estatuto do Idoso e um atendimento telefônico que permite o encaminhamento de denúncias.
Das últimas 22 ligações recebidas pelo "Ligue-Idoso", 21 estavam relacionadas a denúncias de maus-tratos pela família.
Para a coordenadora do programa da Terceira Idade da Uerj, Sandra Rabello de Farias, a ausência do poder público também é uma forma de violência contra o idoso.
- Podemos considerar, por exemplo, que uma calçada esburacada é uma forma de violência, porque afeta diretamente o idoso. O serviço de saúde sem atenção à terceira idade e até o transporte também são uma violência provocada pelo poder público. Então, políticas públicas devem ser incentivadas nesse sentido.

Violencia contra Crianças

Não é apenas (que já seria muito) a pedofilia, mas há muitas outras violências contra as crianças. Neste universo cruel e barbaro, inclui-se, violência física, psicológica, discriminação, negligência e maus-tratos.
Ela vai desde abusos sexuais em casa a castigos corporais e humilhantes na escola; do uso de restrições físicas em casa à brutalidade cometida pelas forças da ordem, de abusos e negligência em instituições até às lutas de gangs nas ruas onde as crianças brincam ou trabalham; do infanticídio aos chamados «crimes» de honra.
Qual o pior dos crimes? Talvez seja a impunidade, a indiferença e o silêncio. Muitas mães calam-se diante às agressões de seus maridos para com os seus filhos. Muitas famílias e instituições "resolvem" os problemas "debaixo dos panos" para não causar escândalos.
A melhor arma contra a violência é a denúncia seguida de punição, uma punição "justa", e não a palhaçada que vemos nos noticiários todos os dias, de criminosos soltos ou a cumprir penas ridículas, que só faz é incentivar o crime.
No recente caso de crianças desaparecidas em Espanha, a menina Mari Luz Cortés, de 5 anos, foi encontrada no Rio Tinto de Huelva, o corpo já foi transferido para o instituto forense de Huelva.

Violencia contra a mulher

A violência é um termo de múltiplos significados, e vem sendo utilizado para nomear desde as formas mais cruéis de tortura até as formas mais sutis da violência que têm lugar no cotidiano da vida social, na família, nas empresas ou em instituições públicas, entre outras. Alguns pesquisadores propõem definições abrangentes da violência que levem em conta o contexto social, a distribuição desigual de bens e informações. Para compreender a violência deve-se levar em consideração as condições sociais geradoras de violência - sociais, políticas, econômicas e não apenas os episódios agudos, como a violência física explícita. Distingue-se nesse campo de estudo, a delinqüência (ferimentos, assassinatos e mortes), a violência estrutural do Estado e das instituições que reproduzem as condições geradoras de violência e a resistência às condições de desigualdade.as violencias mas graves certas vezes e a de ABUSO SEXUAL...homens que abusam sexualmente as mulheres a força e ficam gravidas, e muitas vezes tem que fazer um aborto e tomar medicamentos.